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Li um livro muito bom, já que eu ando bem interessada em me aprofundar no mundo do comunicação-marketing-design-etc. O título é o mesmo do post e o autor é um antropólogo cultural francês chamado Clotaire Rapaille. Mas o que realmente me fez pegar o livro para ler foi o fato dele ser o presidente do Conselho e fundador da Archetypes Discoveries Worldwide. Eu adorei este nome, tem um quê de mistério e sabedoria. Alguém imagina que existiria uma instituição formada exatamente para estudar as contribuições mais remotas do cerébro reptiliano ao nosso incosciente coletivo moderno? O fato é que eu adoro dar palpite e claro, depois de ler o livro, resolvi dar a minha contribuição à teoria do "rapai".
Ele diz que os americanos ainda são culturalmente adolescentes, ou seja, rebeldes, impacientes, imediatistas etc. Segundo ele, isso ocorre porque eles nunca precisaram matar um rei para se tornarem quem são, ao contrário dos franceses, que decapitaram rei, rainha e quem mais estivesse pela frente. O "rei"ou qualquer que fosse o tipo de dominação inglesa que outrora imperava sobre os Estados Unidos simplesmente foi mandado embora, ou expluso do quarto, tal qual um adolescente faz com seus pais ou visitantes indesejados. Isto influencia até hoje o comportamento dos nossos vizinhos lá de cima, todos muito doentes do ego: egocênticos, egoístas, ególatras.
Por outro lado, nós, queridos brasileiros - e agora vem o meu insight e contribuição à belíssima teoria - não precisamos cortar a cabeça de nenhum rei, como os franceses, muito menos expulsá-lo do nosso território, como os americanos. Nosso rei ficou! E ficou porque foi convencido de que era o melhor a fazer, de que estava no melhor lugar e que aqui o pessoal era mais gente boa. Na minha visão, o jeitinho brasileiro começou aí. Demos um jeitinho, convencemos o rei a ficar e ele, de quebra, nos livrou do domínio dos portugas interesseiros. E aqui estamos nós, dando jeitinho até demais e em tudo, até hoje...
Acabou o martírio! Depois de um mês de tortura através de uma vai e vem de emails que mais parecia um leilão virtual, eu ganhei!!! Não, desta vez não foi nenhuma promoção, não! Foi a data, aquela que eu queria e coloquei toda minha energia positiva para conseguir: 10-10-10. Mais redondinha impossível, numerologia perfeita. Quem viver, verá e quem for convidado e sobreviver, não esquecerá!
Resolvi mudar o nome do blog. Logo eu que adoro uma novidade... O nome antigo, apesar de sincero e auto-explicativo, era pouco criativo e meio chatinho. Agora Blógolis não é o máximo??? E vejam a figura que eu arranjei para anunciar a mudança, simplesmente perfeita! Eu adoraria se houvesse uma van de verduras e adoraria mais ainda se as crianças todas ficassem em êxtase quando a vissem. O menino da propaganda da chicória obviamente seria o primeiro da fila. E eu, a segunda, porque eu amo brócolis! É a melhor verdura do mundo. E somente eu estou autorizada a dar este selo de qualidade às comidas, né, Deia?
Quem me conhece sabe como eu sou obcecada por promoções, principalmente aquelas conhecidas como Concurso Cultural. Ou seja, você não depende da sorte (acaso, destino, Deus etc), e sim única e exclusivamente do seu talento. Como me considero uma pessoa hiper criativa, modéstia por toda parte, sempre tenho certeza de que minhas frases serão escolhidas nestes concursos. Tudo bem que isso acontece há 20 anos e que só agora meu talento foi finalmente reconhecido, mas algo me diz que sempre algum membro da banca examinadora votava em mim.
Bom, acontece que neste mês de agosto que muita coisa aconteceu, isto também se deu: recebi um telefonema da diretora de Marketing do Shopping da Gávea. Minha frase foi escolhida. Sim, aquela frase-protesto meio boba, porém sincera e quase original. Fomos para o Ceará com tudo pago (metade pelo Shopping, metade por nós que sempre queremos mais do que 4 dias de paraíso). E o paraíso se chama Jericoacoara.
